Contracapa
"Reinventando Paulo Freire na atualidade: pedagogias na luta contra as opressões" foi a temática que inspirou este livro, resultado do entusiasmante XIX Fórum de Estudos – Leituras de Paulo Freire, realizado em junho de 2017.
Aqui buscou-se sintetizar o pensamento freireano contemporâneo, como forma de resistência ao atual contexto de opressões, retrocessos no campo político, negligências ao direito à vida e de golpe à democracia. Várias experiências de práticas docentes foram relatadas desde diversos âmbitos da sociedade: do presídio, da vila, da aldeia indígena, da cidade, do campo, da escola, do pré-vestibular, da universidade e dos movimentos sociais... Tudo é fruto de vivências éticas e estéticas no horizonte de um esperançar embalado por memórias, histórias, lutas e pelas diversas formas de resistência contra as estratégias maquiavélicas pautadas no "ser menos" e na "falsa generosidade".
Este livro é mais um esforço de compartilhar tais vivências e reflexões, verdadeiros convites à prática e às possibilidades de "ser mais", rumo ao inédito viável que perfaz a utopia freireana. Reinventar o grande educador é buscar uma educação popular autêntica no viés ontológico do ser humano e, portanto, cri-ativa – por uma sociedade mais humanizada, solidária e justa. Os capítulos deste livro representam a conduta dialógica presente nos eixos temáticos propostos pelo Fórum de 2017, necessários, especialmente em cenários de ataque aos direitos humanos, à lógica e à ética.
Apresentação
Os organizadores
(Rio Grande, verão de 2018)
Os estudos que compõem esta obra são o resultado do entusiasmo após a participação no XIX Fórum de Estudos – Leituras de Paulo Freire, realizado entre 1º e 3 de junho de 2017, em Rio Grande/RS. A temática do evento foi "Reinventando Paulo Freire na atualidade: pedagogias na luta contra as opressões", que inspirou a tônica deste livro coletivo, o qual assume a tarefa de reunir a síntese do pensamento freireano contemporâneo, através de práticas e reflexões no atual contexto de opressões, retrocessos no campo político, negligências ao direito à vida e de golpe à democracia. Em tal cenário, inúmeros brasileiros veem seus direitos serem encolhidos e sua humanidade ser despedaçada a cada dia. São tempos em que já não basta sermos seres de mera adaptação; é preciso, como nos ensina Freire, imergir criticamente em nossos contextos, numa perspectiva humanizadora e libertadora.
Por ocasião dessa edição do evento, após 20 anos da morte de Paulo Freire, ao mesmo tempo em que celebramos seu legado, enxergamos em sua vida e obra formas de enfrentamento aos episódios mais recentes de nossa história, denunciando as diferentes formas de opressão que emergem nos diversos contextos da sociedade. Acreditamos que Paulo Freire revive em nossas práticas. Não se trata de endeusar, mas sim de, orientados pela sua concepção de mundo, anunciar condutas de (re)existências e horizontes de novas possibilidades. Orienta a discussão e também o evento, como leitura suleadora de nossos diálogos, o texto do estimado professor Dr. Balduíno Andreola, intitulado Dimensões antropológicas e ontológicas da opressão.
Durante o XIX Fórum de Estudos – Leituras de Paulo Freire, vivenciamos experiências éticas e estéticas no horizonte de um esperançar embalado pelas memórias, histórias, lutas e pelas diversas formas de resistências às estratégias pautadas no "ser menos" e na "falsa generosidade". Essas experiências emergem das escolas, dos pré-universitários populares, dos movimentos sociais populares da cidade e do campo e também das massas populares e oprimidas que, comprometidas com os "esfarrapados do mundo", encontram na boniteza de ser (mais) gente a utopia freireana: o inédito viável que tanto almejamos.
Por esse horizonte, a obra que apresentamos representa mais um esforço de compartilhar tais vivências e reflexões, as quais, enquanto convite à práxis, sublinham no mundo leituras e se ampliam rumo às possibilidades de "ser mais" e de certa forma acenam para possibilidades de uma ontologia da esperança. Desse modo, essa tarefa almeja o compartilhamento de práticas e problematizações, as quais, reinventando o legado freireano, viabilizam a projeção e a busca por uma educação popular autêntica no viés ontológico do ser humano e, portanto, cri-ativa – por uma sociedade mais humanizada, solidária e justa. Cada um dos textos representa a conduta dialógica que esteve presente nos dez eixos temáticos propostos pelo Fórum de 2017.
No Capítulo I – O (re)significar docente sobre o Pronatec Prisional e o direito de recomeçar, é abordada uma experiência realizada em parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, Campus Júlio de Castilhos, e o Presídio Estadual de Júlio de Castilhos, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O programa tem a finalidade de contribuir para a ampliação da oferta de educação profissional e tecnológica para grupos em vulnerabilidade social, com ações em regime de colaboração entre estado, municípios e instituições públicas. Compreendemos nessa experiência uma importante maneira de articular e disputar as instâncias formais como viabilidade de uma educação profissional que enfatize a visão do mundo da vida e do mundo do trabalho, tendo como perfil formativo a educação como ato político tão presente no legado freireano, capaz, inclusive, de reinventar o campo de ação de grupos em vulnerabilidade social.
O Capítulo II – Desafios ético-políticos para a prática da interdisciplinaridade: experiências inspiradas nos conceitos freireanos de tema gerador e pesquisa participante discute os desafios da interdisciplinaridade na formação docente na contemporaneidade. Além da discussão teórico-conceitual, busca analisar a temática a partir de duas experiências de formação de professores que dialogam com a pedagogia freireana em interface com a perspectiva interdisciplinar. Trata-se de uma possibilidade pertinente, na medida em que a educação popular compromete-se com os saberes múltiplos a partir do diálogo e da partilha entre os diferentes tipos de conhecimento.
No Capítulo III – Círculo de cultura como processo de aprendizagem nos movimentos de ocupação estudantil, parte-se da aproximação da metodologia pedagógica das atividades realizadas nos movimentos de ocupação estudantis com a prática dos círculos de cultura freirianos. Emergindo de modo orgânico nas ocupações, as atividades estudantis assemelham-se, mesmo que de modo inconsciente, aos fundamentos dos círculos propostos por Freire na década de 1960. O estudo tem caráter bibliográfico, partindo das noções conceituais de "círculo de cultura" e "temas geradores" de Paulo Freire e, como complemento, trazemos o entendimento de Dermeval Saviani da teoria educacional que ele denomina "pedagogia tradicional", posto que esta é tida como a pedagogia presente no interior das salas de aulas das escolas de ensino fundamental e médio, a qual se estende às instituições de ensino superior, proliferando uma concepção fragmentada do conhecimento. Pensa-se as ocupações a partir de relatos de ocupantes e também do que era divulgado em suas vias de comunicação e divulgação, especialmente sites de redes sociais, como o Facebook, tomando como referência o movimento de ocupação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó.
Já o Capítulo IV – Relato de viagem... Aprendendo com Kusch e Freire, autores em diálogo descreve as muitas sensações e sentimentos que afloraram no autor ao viajar a uma pequena cidade no norte da Argentina. Começa com a ruas empoeiradas até entrar nas descrições dos sentimentos. A educação, que tem como foco maior a humanização, ficou clara nos escritos de Rodolfo Kusch, dos quais deriva a certeza maior de que o legado a ser deixado por nós, educadores, não deve ser o da busca incessante pela riqueza, pela aquisição dos bens materiais, pois eles se vão, perdem-se com o pó e os cupins. Sabedoria que fica registrada nos livros, esta sim é um legado permanente. Assim, pode-se vislumbrar a educação que vai para além da vida e que constrói sonhos, a mesma descrita por Freire. O autor deste capítulo traça um paralelo do modo de viver indígena calmo, manso e sem marcação de tempo determinado, a partir da observação aos habitantes do lugar visitado. Faz uma valorização das pequenas coisas que nos rodeiam e que pode transformar o cenário de qualquer espaço diferenciado e adequado às suas demandas. Para uma boa educação indígena, devemos parar de afirmar nos bancos escolares realidades que não são nossas. Devemos aprender a construir de novo o caminho, respeitando as diferenças de cada um e observando as belezas no percurso. É a descrição da "América profunda" que ficou em fortemente entranhada na memória do autor, assim como os ensinamentos de um grande educador: Paulo Freire.
No Capítulo V – Direitos indígenas frente à educação escolar indígena no Brasil: entraves, desafios e perspectivas, discute-se principalmente como o poder público conduziu e conduz o processo educativo voltado aos povos indígenas. Primeiramente, parte-se de um breve apanhado histórico sobre a escolarização dos povos indígenas, buscando entender a formação e a condução da educação formal e informal destes povos e sob quais interesses para, em seguida, desenvolver uma análise de pressupostos atuais da educação escolar indígena, e como ela pode estar ao lado dos povos indígenas em seus movimentos de resistências, sem menosprezar aspectos socioculturais.
Continuando, no Capítulo VI – Incentivando o associativismo nas agroindústrias familiares de pequeno porte de processamento artesanal da região da Quarta Colônia de Imigração Italiana do Rio Grande do Sul, discute-se como apoiar o associativismo nas agroindústrias familiares de pequeno porte de processamento artesanal. Para tanto, desenvolveu-se uma coleta de dados com os proprietários de agroindústrias. Observou-se que a agroindústria sobrevive em função da manutenção do caráter informal; por somarem-se outras fontes de renda como o plantio de arroz nessa região; pela ausência de funcionários externos à família, o que reduz os custos de contratação e de transporte de mão de obra ao local; também sobrevive em função das características peculiares dos produtos que os diferenciam dos alimentos produzidos em estruturas industriais. É também importante destacar a manufatura no limite da capacidade de produção, a venda direta ao consumidor final, a aposentadoria do agricultor familiar e o fato de a venda ocorrer in loco nas agroindústrias diretamente ao consumidor final, o que não requer qualquer tipo de contra nota para a aquisição do alimento artesanal. As Políticas de Ações Afirmativas (PAA), que permitem auxílio financeiro à agricultura familiar, também contribuem para a sua manutenção.
Já o Capítulo VII – O novo panorama acadêmico: saberes culturais que se agregam... traz elementos para uma discussão sobre as Políticas de Ações Afirmativas (PAA) nas universidades brasileiras. A reflexão tem como subsídio recortes de pesquisas empíricas anteriormente publicadas, com ênfase nos trabalhos de Feres Júnior e Zoninsein (2006). Procura-se estabelecer neste texto uma relação entre teoria e prática, analisando em especial o caso da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desde a implantação das PAAs em 2008 até 2017 no curso de Pedagogia.
No Capítulo VIII – Mobilizando ações de prevenção de doenças e promoção da saúde através do currículo escolar, apontam-se algumas ações colaborativas possíveis de serem promovidas pela escola, bem como as necessárias alterações no enfoque dado aos conteúdos formais nelas ministrados. O intuito é buscar espaços para ações preventivas de doenças e promotoras da saúde, recuperando o enfoque problematizador do currículo. Este estudo se processa através de uma pesquisa de caráter bibliográfico, em que se buscou estabelecer as relações entre saúde e educação. Ressalta-se que estes são direitos diretamente interligados, portanto buscar inter-relações entre os mesmos é um processo inevitável.
No Capítulo IX – O cego e/na cidade: a estética das relações sob a luz de Paulo Freire, objetivou-se compreender as relações travadas nos mais diversos espaços da cidade, trazendo as perspectivas de aprendizagem da pessoa cega ligadas à sua memória visual e às novas estéticas experimentadas ao revisitar locais através de sentidos e sentimentos. Também analisa que aprendizagens são tecidas entre os sujeitos investigados, grupos sociais contatados e a pesquisadora a partir das intervenções na cidade. O estudo foi realizado com alunos cegos da Escola de Educação Especial José Alvares de Azevedo, todos adultos com idade entre 34 e 82 anos e com cegueira adquirida durante o ano de 2015.
O Capítulo X – As contribuições de Paulo Freire para pensar a inserção da educação ambiental crítica e transformadora em processos formativos com os movimentos sociais propõe uma discussão sobre o processo educativo no sentido de empoderar os oprimidos e fazer um contraponto ao sistema capitalista. Este texto também está alicerçado nos resultados da pesquisa de mestrado da autora doutoranda e na sua experiência enquanto aluna do curso de Pedagogia da UERGS, em convênio com a Fetraf-Sul/CUT.
Com o Capítulo XI – O estágio em rodas de formação docente na educação profissional: diálogo e autonomia, vamos conhecer uma vivência realizada no Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Rio Grande. O curso está na quarta edição, sempre realizando orientações de estágio em rodas de formação. Com este texto, pretende-se demonstrar algumas contribuições de orientação de estágio com base em categorias de Paulo Freire.
Dando sequência, o Capítulo XII – Universidade pública e as aprendizagens junto às místicas dos movimentos populares possibilita uma reflexão\ponte\dialógica entre a universidade pública e os espaços das místicas oriundas dos movimentos populares, dentro do contexto acadêmico\universitário. Este texto está, portanto, permeado de conceitos freireanos e de outros educadores, viabilizando assim ao leitor as reflexões necessárias para compreender e analisar os avanços e retrocessos da própria construção da educação no Brasil e o ensino na universidade pública, como espaço de resistência popular. Nessa perspectiva, buscamos conjuntamente analisar o impacto da mística de abertura, realizada junto ao XIX Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, efetivado na Universidade Federal do Rio Grande em 2017. Esse momento resultou de um processo construído a múltiplas mãos e congregou diferentes olhares, fazeres e pensares sobre educação popular e vivências freireanas.
No Capítulo XIII – Movimentos sociais populares: pedagogias freirianas na luta contra as opressões, os autores problematizam o tema central do XIX Fórum de Estudos Leituras de Paulo Freire: "Pedagogias freirianas na luta contra as opressões", bem como potencializam a importância desse espaço como uma prática de resistência, resiliência e realização. O fórum vem proporcionando anualmente, em diversos municípios, espaços e possibilidades de encontro, pois escuta as demandas de diferentes contextos, dialogando e reforçando a esperança crítica, a fim de problematizar os espaços/tempos atuais e suas múltiplas relações. Também reúne intelectuais, ativistas e movimentos sociais de diferentes contextos que acreditam na educação popular e na concepção freiriana.
O próximo texto é o Capítulo XIV – Senegaleses no litoral sul do Brasil: fé, cultura, trabalho e educação no contexto do Fórum Paulo Freire. Aqui buscou-se compreender e problematizar a relação trabalho e educação nas trajetórias de um grupo de imigrantes senegaleses. Para isso, houve interações diretas com um grupo de 10 sujeitos prestes a integrar um novo curso do Programa de Auxílio ao Ingresso dos Cursos Técnicos e Superior (PAIETS). O curso se chama "Paiets Imigrante: Diálogo Intercultural", que conta com parceria entre a FURG, a Pastoral do Imigrante e a Secretaria Municipal de Ação Social e Cidadania (SMCAs).
Continuando, temos o Capítulo XV – A importância dos discursos dos movimentos sociais no combate e resistência contra as opressões e violências. Por que é importante discutir gênero? Este texto traz uma análise da importância dos movimentos sociais de gênero no XIX Fórum de Estudos e Leituras de Paulo Freire no combate e resistência às opressões e violências sofridas pelas mulheres.
O Capítulo XVI – Paralelo 30: mais que um programa de rádio descreve a constituição de um programa transmitido pela Rádio da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), sendo este promovido pelo sindicato Aptafurg. A história do programa está tecida junto à do sindicato e também às autoras. Este texto relata a concretização de um sonho gestado pela direção do sindicato, suas ações para torná-lo realidade, além de descrever pautas e programas permanentes do Paralelo 30. Entre outras conclusões, fica claro que os temas presentes em sua programação jamais teriam guarida em uma rádio comercial.
No último texto, Capítulo XVII – XIX Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire como espaço de formação com o Pet - Conexões de Saberes da Educação Popular e Saberes Acadêmicos, estão expressas as experiências vividas antes, durante e pós-fórum, este organizado pelos próprios bolsistas do Programa de Educação Tutorial – PET – Conexões de Saberes da Educação Popular e Saberes Acadêmicos. Eles emitem olhares e concepções singulares advindas dessa vivência acadêmica, entendida como profundamente humana, ímpar em suas caminhadas.
Para encerrar, é com muita satisfação que apresentamos essa obra aos diferentes leitores do campo da educação e dos movimentos sociais, desejando uma proveitosa, prazerosa e crítica leitura. Aproveitamos para expressar um desejo e fazer um convite: que a cada experiência lida, os leitores possam inspirar-se e, na medida do possível, inspirar-nos devolta, enviando-nos suas impressões. Que estes textos sejam energia de reinvenção à leitura freireana. Que possamos ser cada vez mais (cri)ativos e resistentes num contexto contemporâneo que nos exige amorosidade, enfrentamento e esperança.
Sumário
Apresentação / 9
Capítulo I – O (re)significar docente sobre o Pronatec Prisional e o direito de recomeçar [Silvia Regina Montagner] / 21
Capítulo II – Desafios ético-políticos para a prática da interdisciplinaridade: experiências inspiradas nos conceitos freireanos de tema gerador e pesquisa participante [Jaime José Zitkoski, Lúcio Jorge Hammes e Raquel Karpinski Lemes] / 37
Capítulo III – Círculo de cultura como processo de aprendizagem nos movimentos de ocupação estudantil [Simone Ruppenthal, Ieda Pertuzatti e Roberta Knapik Brum] / 51
Capítulo IV – Relato de viagem... aprendendo com Kusch e Freire. autores em diálogo [Dorvalino Refej Cardoso] / 63
Capítulo V – Direitos indígenas frente à educação escolar indígena no Brasil: entraves, desafios e perspectivas [Edemir Braga Dias e Rosângela Angelin] / 81
Capítulo VI – Incentivando o associativismo nas agroindústrias familiares de pequeno porte de processamento artesanal da região da Quarta Colônia de Imigração Italiana do RS [Giovana Bianchini e Onorato Jonas Fagherazzi] / 97
Capítulo VII – O novo panorama acadêmico: saberes culturais que se agregam [Ana Isabel Melo dos Santos] / 113
Capítulo VIII – Mobilizando ações de prevenção de doenças e promoção da saúde através do currículo escolar [Eliza da Costa Guandet] / 135
Capítulo IX – O cego e/na cidade: a estética das relações sob a luz de Paulo Freire [Priscila Wally Virissimo Chagas e Vânia Alves Martins Chaigar] / 149
Capítulo X – As contribuições de Paulo Freire para pensar a inserção da educação ambiental crítica e transformadora em processos formativos com os movimentos sociais [Ionara Cristina Albani e Cláudia da Silva Cousin] / 167
Capítulo XI – O estágio em rodas de formação docente na educação profissional: diálogo e autonomia [Márcia Madeira Malta e Vilmar Alves Pereira] / 181
Capítulo XII – Universidade pública e as aprendizagens junto às místicas dos movimentos populares [Jara Lourenço da Fontoura] / 195
Capítulo XIII – Movimentos sociais populares: pedagogias freiriana na luta contra as opressões [Flavia L.P. Gonzales e Julio C. G. Sosa] / 217
Capítulo XIV – Senegaleses no litoral sul do Brasil: fé, cultura, trabalho e educação no contexto do Fórum Paulo Freire [Luciane Oliveira Lemos] / 231
Capítulo XV – A importância dos discursos dos movimentos sociais no combate e resistência contra as opressões e violências. Por que é importante discutir gênero? [Marina Lopes Magalhães Soares] / 255
Capítulo XVI – Paralelo 30: mais que um programa de rádio [Jussara Botelho Franco, Andréa Jaqueline Acosta Santorum e Maria de Lourdes Fonseca Lose] / 271
Capítulo XVII – O XIX Fórum de Estudos: leituras de Paulo Freire como espaço de formação – relato de experiência do Pet-Conexões de Saberes da Educação Popular e Saberes Acadêmicos [Agda Antunes Balduino, Bruno Augusto Silva, Dyhane Barros Costa, Gabriel Pereira Silva, Gustavo Hannemann, Jeidson Lamborghini Coradi, Matheus Medeiros de Oliveira, Murilo Bacelos de Alcântara, Roberta Avila Pereira] / 288
Sobre os autores / 303
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