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Psicopedagogo: perfil profissional em conflito

Autora: Marisa Potiens Zilio
Pág.: 100
Edição: 1ª
Formato: 14x21cm
Idioma: Português
Lançamento: 2011
ISBN: 9788589769914

 

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Texto de orelha

Albino Julio Sciesleski
Médico psiquiátra

Conheço a Marisa há dez anos. Nossa relação afetiva, que estabeleceu um casamento, iniciou ainda quando ela era vice-reitora de Extensão de Assuntos Comunitários da UPF.

Tendo acompanhado seus trabalhos desde cedo, notei nela uma grande dedicação e capacidade de reflexão e clareza em seus discursos e escritas. Sua candura tornam suas ações ainda mais transformadoras, o que a diferencia em suas relações pessoais e profissionais.

Nesta obra, devido à contemporaneidade da temática, Marisa resgata sua pesquisa de mestrado, do início dos anos 90, com muita tenacidade e determinação, contemplando o pensamento de vários psicopedagogos que se inseriam em universos distintos e com diferentes formações.

A inquietação em torno da Psicopedagogia, como ciência, ainda é grande. Os limites da ação do psicopedagogo permanecem tênues, já que atua constantemente entre as formações pedagógica e psicológica.

Ora, assim como o ser humano não pode ser bipartido, não há como fazer do mesmo leituras ora pedagógicas, ora psicológicas.

Esta pesquisa vem esclarecer esta nova postura, que transcende os limites de muitas outras esclarecedoras sobre o papel psicopedagógico. Certamente motivará o reconhecimento deste profissional que tanto contribui para a construção da aprendizagem.

Passo Fundo,
primavera de 2011

Prefácio

Agostinho Both

Começo a apresentação do livro de Marisa Potiens Zilio falando por onde ela começa seu objeto de estudos que consiste tanto em compreender a identidade da psicopedagogia como a do psicopedagogo. Ela conclui seu expressivo trabalho concordando com a Associação Brasileira de Psicopedagogia, que define, resumidamente, o psicopedagogo como um profissional da educação e da saúde, que, por sua formação interdisciplinar, estaria apto, auxiliado por especialistas, a sondar, diagnosticar, analisar, tratar, acompanhar, auxiliar, criar, pesquisar, restaurar todas as questões ligadas aos processos de aprendizagem, motivado por verdadeiro amor e profundo respeito.

Antes, porém, de chegar a esse entendimento, a autora palmilha por diversos caminhos até explicar a identidade, as responsabilidades e os papéis do psicopedagogo.
Marisa faz um estudo dos fundamentos pedagógicos e psicológicos iniciando pela Psicologia da Educação. Aí repousa uma questão muito elucidativa, pois avança numa compreensão histórica das relações entre educação e psicologia. Essa parte de seu estudo não somente diz respeito a quem busca entender a psicopedagogia, mas a quem se preocupa com as relações entre a psicologia e a educação.

Assim, ela vai adiante prevendo o foco de seu trabalho que é encontrar um método da disciplina mental, pois a finalidade principal da instrução é exercitar as faculdades dos alunos, para o que se escolheu como objeto de ensino, com maior intensidade na atenção, concentração, raciocínio e memória.

Vai mais além e entra no mérito de suas preocupações que é a psicopedagogia.

É recorrente, em suas afirmações sobre a psicopedagogia, a ideia da interdisciplinaridade dessa ciência, afirmando: É condição, na sua formação, esta visão interdisciplinar. Seus conhecimentos fundamentam sua ação, que perpassa da clínica à instituição, da reelaboração da capacidade de aprender à criação de uma teoria, do diagnóstico à análise, da análise ao prognóstico, do atendimento à criança ou àquele que aprende, à família e à instituição.

Aprofunda a interpenetração científica da psicopedagogia ao analisar as implicações das relações dessa ciência com as outras ciências e dela mesma, no que diz respeito ao desenvolvimento da aprendizagem.

Para não laborar sozinha, Marisa investe longamente com diversos autores no universo de seu objeto de preocupação. Reside aí outra questão importante para quem pretende lidar com a psicopedagogia, seja por preocupação profissional, seja por interesse educacional.

Depois desses caminhos cheios de novidades, o estudo entra vigorosamente na questão da identidade do psicopedagogo.

Aí reside sua perspicácia solidária e pessoal ao afirmar que o psicopedagogo não pode partir de conceitos, preconceitos, a priori estabelecidos pela ciência. A ela caberá construir a ciência psicopedagógica que se movimenta diante de cada nova situação ou fenômeno da aprendizagem.

Marisa, então, labora ainda mais e muito bem ao afirmar: ao buscarmos a identidade, deparamos-nos com o profissional cuja cientificidade apoia-se no subjetivo, na interação que permite uma leitura-escuta que vai além da ação, da linguagem implícita ou explícita, e pede passagem ao íntimo do ser para ver e resolver a situação que o aprisionou, como diz Alícia.

O estudioso ou simplesmente o leitor preocupado com a educação vai certamente entender que a identidade desse profissional está ligada a sua ética, a sua postura teórica, à forma de abordagem multi e interdisciplinar, ao seu "pensar a criança" que cresce e aprende e ao seu campo de ação.

Mostra a autora em seu estudo que o psicopedagogo lida também com as patologias da aprendizagem, inserindo seu cliente ou clientela num processo melhorado de aprendizagem, com a finalidade de torná-los aptos para uma leitura de mundo e a exercitar sua humanidade mais plena e sua cidadania mais responsável. Assim, o psicopedagogo tem compromisso com o indivíduo, com as instiuições nas quais trabalha e com os sentimentos que os povoam. Enfim, o psicopedagogo é um pensador e um mediador de pessoas melhores, enquanto as torna habilitadas em compreender as realidades que as circunscrevem.

Ao fazer essa apresentação pretende-se apenas dizer que não dá para perder o aprendizado suscitado pela leitura que nos é oferecida.

Passo Fundo,
primavera de 2011

Sumário

Introdução  /  17
A construção do pensar psicopedagógico  /  21
A interdisciplinaridade na teoria e no perfil
psicopedagógico  /  29
A construção da identidade do psicopedagogo  /  35

O testemunho de Aglael Luz Borges  /  39
O testemunho de Alícia Fernandez  /  43
O testemunho de Lino de Macedo  /  51
O testemunho de Maria Helena Novaes  /  55
O testemunho de Marta Khol de Oliveira  /  57
O testemunho de Sônia Fonseca  /  68
O testemunho de Wilma Barbosa  /  74

O psicopedagogo  /  83

Identidade  /  84
Funções e atribuições  /  89

Considerações finais  /  93
Referências  /  97

 
 

 

   
   
      


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