Texto de contracapa
Desde 1990, a produção mundial de carne ovina aumentou 30%, mesmo com um rebanho ligeiramente menor. O comércio internacional da carne de ovinos é crescente, pois o valor total transacionado dobrou nos últimos 20 anos, devendo alcançar mais de US$ 4,2 bilhões em 2010.
O mercado internacional de carnes tem características importantes que devem ser observadas por quem deseja participar deste negócio – necessidade de volumes significativos; estabilidade de produção; garantia de rastreabilidade em todos os elos da cadeia produtiva; inocuidade dos alimentos; conveniência de consumo e preço compatível com os principais países competidores. Ao mesmo tempo, vêm se tornando cada vez mais relevantes os temas relacionados ao bem-estar animal e à preservação do ambiente.
Por isso, é importante para os agentes do sistema agroindustrial da carne ovina do Brasil entender a dinâmica do comércio internacional, assim como a importância crescente dos países emergentes para a ovinocultura. Desta forma, será possível buscar formas conjuntas de atuação, com intuito de inserir esta carne na pauta de exportação brasileira.
Apresentação
Nos últimos anos, a ovinocultura de corte vem ganhando importância no contexto do agronegócio brasileiro, gerando oportunidades de emprego e renda em quase todo o território nacional.
No entanto, ainda é precário o nível de produtividade na propriedade rural e o nível de articulação e coordenação na cadeia produtiva como um todo. Isto dificulta a competitividade e a sustentabilidade da atividade da produção de carne ovina no Brasil.
Para ajudar ao sistema agroindustrial de carne ovina a se desenvolver, é importante conhecer a realidade dos diversos países que já são protagonistas importantes no comércio internacional da carne de ovinos. Assim, é possível criar uma base de comparação que vai permitir que a ovinocultura brasileira cresça orientada para competir com os principais produtores.
Esta obra consolida um conjunto de informações de grande valor sobre a cadeia produtiva de carne ovina nas regiões e países mais relevantes. E não se limita a simplesmente apresentar dados, pois aponta também as diretrizes de competitividade que a carne ovina necessita buscar para se tornar uma cadeia produtiva com o grau de importância de tantas outras em que o Brasil se destaca no comércio internacional.
Sumário
Apresentação / 5
Os autores / 7
Introdução / 11
Procedimentos metodológicos / 13
Os ovinos no mundo: Rebanho, produção, consumo e comércio / 17
II. América: A força de um continente / 23
2.1. Argentina e Chile / 26
2.2.Uruguai / 28
2.3. Estados Unidos da América / 34
Animal and Plant Inspection Service (APHIS)/ 42
Food Safety Inspection Service (FSIS) / 43
Legislação sobre bioterrorismo / 45
2.4. Canadá e México / 45
2.5. Brasil / 48
III. Oceania: Os grandes exportadores / 51
3.1. Austrália / 54
3.2. Nova Zelândia / 60
IV. União Européia: O principal mercado / 69
4.1. França / 77
4.2. Espanha / 78
4.3. Reino Unido: o mercado-chave / 80
V. Península Arábica: A importância do mercado muçulmano / 87
5.1. Comércio internacional de ovinos vivos / 92
5.2. O abate Halal / 94
VI. China e Índia: Grande consumo, grande potencial / 97
6.1. Índia / 100
O abate Jathka / 102
6.2. China / 102
VII. África do Sul e Namíbia: Estreita relação / 107
VIII. Mercado internacional: Outros países importantes para o
mercado de carne ovina / 113
8.1. Japão / 113
8.2. Israel / 115
O abate Kosher / 116
8.3. Nigéria e Sudão / 117
8.4. Irã e Turquia / 119
8.5. Rússia / 120
IX. Exportação de carne ovina: Diretrizes de competitividade / 121
9.1. Produção animal / 122
9.2. Processamento / 123
9.3. Ambiente organizacional e institucional / 124
Sanidade e rastreabilidade / 124
Coordenação da cadeia produtiva / 125
Sistema de informações e marketing / 126
Abertura do mercado internacional / 127
Considerações finais / 129
Anexos: Alíquotas de importação da ovinocultura nos principais
países relacionados / 131
1. América do Norte / 131
2. União Européia / 132
3. Ásia / 133
4. África e Oceania / 134
Referências / 135 |