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Povos indígenas - Volume 5 - Coleção: História Geral do Rio Grande do Sul

Diretores: Arno Alvarez Kern, Maria Cristina dos Santos, Tau Golin
Coordenadores: Nelson Boeira, Tau Golin
Autores: Arno Alvarez Kern, Maria Cristina dos Santos, Tau Golin, Adriana Fraga da Silva, Artur Henrique Franco Barcelos, Luís Fernando da Silva Laroque, Sandor Fernando Bringmann, Cinthia Creatini da Rocha, Rogério Reus Gonçalves da Rosa, J. R. Saldanha, Klaus Hilbert, Jean Baptista, Eduardo S. Neumann, Jacqueline Ahlert, M. Cristina dos Santos, José Otávio Catafesto de Souza, José Cirilo Pires Morinico, Valéria S. de Assis, Maria Paula Prates, Vanderlise Machado Barão, Lizete Dias de Oliveira, Cíntia Régia Rodrigues, Ligia T. Lopes Simonian, Carlos Eduardo N. de Moraes
Págs.: 600
Edição: 1ª
Formato: 18x23 cm
Idioma: Português (passagens em espanhol)
Lançamento: 2009
ISBN: 9788589769679

 

 

Texto de orelha

Esta obra pretende reproduzir o panorama contemporâneo da pesquisa histórica sobre os povos indígenas. Seus autores, além de seus estudos específicos, no conjunto, representam os demais pesquisadores, referenciados nos capítulos e na bibliografia. Por certo, sua abrangência está destinada ao ensino e ao público, com a pretensão de contribuir com a formação da cidadania sob preceitos republicanos.

Trata-se de um livro que enfrenta as questões complexas da historicidade de grupos que alcançam a longevidade de até 12 mil anos e problematiza a existência dos índios vivos, dos povos que fazem parte da sociedade rio-grandense, nacional e americana. É uma história invadida pela tragédia, pelo etnicídio, pelos crimes mais asquerosos, pela luta contra a extinção e, notável esperança, pela recuperação de parte do espaço territorial milenar.

A complexidade do tema povos indígenas determinou uma metodologia editorial multidisciplinar, complemento e transversalidade entre a história, a arqueologia, a antropologia, a etnologia, a cultura e a arte.

O Rio Grande do Sul não seria o que é social e culturalmente sem a sua parte indígena.

Apresentação

Arno Alvarez Kern,
Maria Cristina dos Santos,
Tau Golin

Persiste na sociedade sul-rio-grandense um desconhecimento muito grande em relação às vicissitudes históricas de muitos dos grupos indígenas que colaboraram em sua formação. Torna-se necessário uma tomada de consciência em relação ao seu legado histórico, para chegar-se a uma ideia da sua formação intelectual. As imigrações, espontâneas ou forçadas, tiveram as mais variadas origens: asiáticas, africanas, europeias. É importante que a sociedade contemporânea tenha consciência desse longo processo histórico para que possa se compreender inserida nele, em sua última, relativa e transitória etapa. Dessa maneira, entenderá a sua situação existencial.

Já se estudou longamente a herança dos brancos e dos negros. É tempo de respeitar e reconhecer também o legado étnico das inúmeras sociedades indígenas que antecederam e coexistem com a atual, em que vivemos. Os grupos indígenas, por sua vez, poderão conscientizar-se da importância do processo histórico do qual foram protagonistas, repensando os caminhos de seu próprio destino. A resultante poderá ser uma sociedade mais justa, coesa e solidária. Talvez ocorra a ideia de que a construção de uma nova sociedade pode perfeitamente ser feita sem que necessariamente se tenha que destruir o ambiente, o patrimônio cultural do passado e algumas etnias que compartilham a região sulina.

Nem sempre fomos e nem sempre somos suficientemente críticos em relação às violações do direito à vida praticadas pelos etnocidas, sobretudo em relação aos indígenas. Cometemos também omissões no que diz respeito ao aniquilamento das suas culturas. De maneira preconceituosa e sem a menor consciência, a nossa sociedade investe contra seu próprio passado ao destruir de maneira irrefletida o seu patrimônio cultural, artístico, histórico ou ar­queo­ló­gico.

No período colonial, as antigas populações que aqui viviam foram em parte dizimadas pelo genocídio e seus sistemas socioculturais continuam a desaparecer gradualmente, pois a sociedade de não-índios destrói suas culturas mate­riais, na destruição sistemática dos sítios arqueológicos. De maneira insensível e irrefletida, aniquilaram-se os últimos vestígios de sua passagem pela história.

Os atuais desenvolvimentos de nossa sociedade, tanto nas zonas rurais como urbanas, têm perturbado de maneira substancial estes arquivos de cultura material. São responsáveis por isso alguns fenômenos antrópicos, tais como a implantação de redes de estradas de rodagem, a abertura de canais de irrigação, a destruição das matas e sua substituição por áreas agricultáveis, a instalação de barragens e imensos lagos para a produção de energia elétrica.

Tenta-se, em nome do progresso, encontrar soluções cada vez mais onerosas para resolver os problemas de uma sociedade que cresce demograficamente, quase que sem nenhum controle, gerando novos problemas. É responsabilidade de toda a sociedade impedir esta destruição sistemática, e não apenas o vão esforço de legisladores, de funcionários do patrimônio ou de alguns dos raros historiadores e arqueólogos.

A questão indígena é contemporânea. Sem compreendê-la não se enfrentam os vazios de cidadania e a solidária convivência da diversidade republicana, condição intransponível do pertencimento. Além dos etnocídios, da usurpação dos territórios e da tutela segregada, o sistema colonial e o estado nacional cometeram dois outros crimes hediondos, de lesa-humanidade, contra os povos indígenas: produziram nos brasileiros a impossibilidade de reconhecimento destes povos autóctones como detentores de historicidade, na apreensão de seus processos evolutivos e adaptativos e nas suas redes culturais e diversos mecanismos preconceituosos, anexaram os índios na natureza e retiraram deles a noção de sociabilidade. Como não inventores-construtores de sociedades, adstritos às matas e aos campos, cometeram contra eles a mais drástica operação: retiraram os mesmos da história.

Essa devastação intrusa foi capaz de converter ao ódio e ao preconceito – energias da ignorância – 12.000 anos de história indígena no Rio Grande do Sul. O equivalente a seis vezes o tempo da cristandade.

Não se trata de um desconhecimento. Praticamente todos possuem uma opinião sobre o índio. Essa constatação é a prova de que estamos diante de um fenômeno político-cultural. De versões que, combinadas, alimentam o preconceito e sustentam a barreira, quando não o nevoeiro do estranhamento, para que a ilustração conviva com a cidadania.

É assustadora a invasão do senso comum no ambiente escolar. A força de conhecimentos invertidos, deturpadores, odiosos e preconceituosos transitam pelo próprio ambiente universitário, ainda alimentado pelos processos de intrusão, nos quais os povos indígenas, além de perderem suas terras, tiveram suas imagens deturpadas, e sonegadas suas memórias.

O Rio Grande do Sul possui fronteiras internas. Entretanto, não se alicerçam no direito à diferença e à especificidade étnica como parte do todo. São limites de exclusão, de estranhamento, de ódios e de não reconhecimentos de povos autóctones que deveriam possuir o primeiro direito. São os índios reais que estabelecem a conexão histórica com o passado. 

No entanto, existe certa preferência política, cultural e educacional da sociedade nacional em se relacionar com indígenas mortos como algo distante, invariavelmente para ilustrar aspectos selecionados dos grupos coloniais e rio-grandenses. Quando favorável, a visão romântica sobre o indígena, ainda decorrente da distorção proporcionada pela ilusão do bom selvagem, o condensa em suposto modo de vida antigo, como estereótipos indumentários estanques – a tríade do arco-flecha, tanga e lança –, invariavelmente reproduzidos pelo discutível cinema de aventura e pelos livros didáticos assépticos.

Esta obra pretende reproduzir o panorama contemporâneo da pesquisa histórica sobre os povos indígenas. Seus autores, além de seus estudos específicos, no conjunto, representam os demais pesquisadores, referenciados nos capítulos e na bibliografia. Por certo, muitos estudos específicos ainda ficaram de fora desta obra abrangente destinada ao ensino e ao público, com a pretensão de contribuir com a formação da cidadania sob preceitos republicanos.

Trata-se de um livro que enfrenta as questões complexas da historicidade de grupos que alcançam a longevidade de até 12 mil anos e problematiza a existência dos índios vivos, dos povos que fazem parte da sociedade rio-grandense, nacional e americana. É uma história invadida pela tragédia, pelo etnocídio, pelos crimes mais asquerosos, pela luta contra a extinção e, notável esperança, pela recuperação de parte do espaço territorial milenar.

Por essas razões, a complexidade do tema povos indígenas determinou uma metodologia editorial multidisciplinar, complemento e transversalidade entre a história, a arqueologia, a antropologia, a etnologia, a cultura e a arte.

O Rio Grande do Sul não seria o que é social e culturalmente sem a sua parte indígena.

Sumário

Apresentação

Arno Alvarez Kern, Maria Cristina dos Santos, Tau Golin / 5

I. Pré-história e ocupação humana

Arno Alvarez Kern  / 15

Os primeiros grupos indígenas entram em cena / 17
A ocupação das florestas de araucária do Planalto / 21
A ocupação das planícies do Litoral / 27
A ocupação das coxilhas do pampa / 31
Mudanças ambientais do holoceno médio / 37
Casas subterrâneas e novas aldeias no Planalto Meridional / 40
Os ceramistas nômades das zonas pampianas / 48
Os colonizadores guaranis: aldeãos e horticultores na floresta
subtropical / 50

II. A “terra de ninguém”: índios e bugres nos Campos de Cima da Serra

 Adriana Fraga da Silva, Artur Henrique Franco Barcelos / 63

A “terra de ninguém”: a terra para muitos / 64
Os ninguém e os muitos: onde enxergá-los? / 71
Os Campos de Cima de Serra: territórios de tensões / 75

III. Os kaingangues: momentos de historicidades indígenas

Luís Fernando da Silva Laroque / 81

História dos kaingangues em seus tradicionais territórios
entre os rios Inhacorá, Uruguai e Várzea / 82
O pã’í mbâng Fongue / 83
História dos kaingangues em seus tradicionais territórios
entre os rios Várzea, Uruguai e Lageado / 89
Os pã’í mbâng Nonohay e Votouro  / 90
O pã’í mbâng Nicafim / 95
História dos kaingangues em seus tradicionais territórios
entre os rios Jacuí, Pelotas e Sinos / 98
O pã’í mbâng Braga / 100
O pã’í Doble / 103

IV. Fronteiras da inclusão e da exclusão: reflexos do contato entre os kaingangues e as frentes de expansão (séc. XIX)

Sandor Fernando Bringmann / 109

Revelando o processo / 110
A fronteira da exclusão: o índio como obstáculo / 113
Fronteiras da inclusão: o colaboracionismo e os aldeamentos / 115
Perseguição, reclusão e o extermínio / 120

V. Caracterização histórica e sociocultural da terra indígena Iraí

Cinthia Creatini da Rocha / 121

Um pouco de história  / 122
Processo de demarcação da terra indígena Iraí / 126
Caracterização atual da terra indígena Iraí / 129
As festas / 130
Artesanato – cultura e economia / 131
Relações interétnicas / 132

VI. Lenda e mito do cacique Nonohay guerra e vingança kaingangue no fio do tempo

Rogério Reus Gonçalves da Rosa / 137

Os kaingangues / 137
Apontamentos sobre mitologia, história e lenda / 139
As práticas guerreiras do cacique Nonohay, narradas por três
velhos kaingangues / 141
A luta pela terra dos kaingangues de Iraí / 153
Significações kaingangues / 157

VII. A constituição da aldeia kaingangue do Morro do Osso: Cosmopolítica e fronteiras étnicas e (ou) de alteridade nas retomadas territoriais indígenas por mundos sociais em encontro

J. R. Saldanha / 161

A conjuntura cosmopolítica e geopolítica de surgimento da comunidade kaingangue do Morro do Osso / 162
Agência cosmopolítica kaingangue: grupos de parentes na luta pela terra / 166
Cinco anos à espera de reconhecimento / 169

VIII. Charruas e minuanos entre ruptura e continuidade

Klaus Hilbert / 179

Charruas e identidade nacional dos uruguaios / 179
As pesquisas recentes / 185
Os primeiros encontros com os charruas / 185
O charrua como centauro dos pampas / 191
Charruas, minuanos e José Artigas / 195
Os últimos charruas / 200
O “maracanazo” e a “garra charrúa” / 201
O charrua como grife / 203

IX. A visibilidade étnica nos registros coloniais Missões Guaranis ou Missões Indígenas?

Jean Baptista / 207

A formação da diversidade missional / 208
A diversidade guarani: o caso Guayaki / 212
Problemas da diversidade e variações identitárias / 215
A reformulação da identidade étnica / 218
Inimigos coloniais, inimigos históricos / 220
A diversidade e as transformações identitárias / 226

X. Os guaranis e a razão gráfica: cultura escrita, memória e identidade indígena nas reduções– séculos xvii & xviii

Eduardo S. Neumann  / 229

Quem eram os guaranis / 230
As migrações e a terra sem mal: comentários sobre um mito
acadêmico / 232
Aspectos da organização social guarani / 234
Das encomiendas à redução dos guaranis / 236
A história dos guaranis na província do Tape / 241
A identidade regional do Tape / 243
A razão gráfica dos guaranis / 247
A conquista do alfabeto / 249
A elite indígena nas reduções / 251
As atividades tipográficas nas reduções / 252
A prática da escrita entre os guaranis missioneiros / 254
As modalidades da produção textual indígena / 256
O saber letrado dos mayordomos / 261
As instruções escritas de Pasqual Yaguapó / 264
O índio-historiador”: a relação de Chrisanto Nerenda / 266
A trajetória de um secretário: Primo Ybarenda / 267

XI. Remanescentes missioneiros na estatuária

Jacqueline Ahlert / 271

Santos e santeiros: o lugar do artista  / 275
O fazer artístico nas Missões / 277
A estatuária nas Missões / 283
Um acervo impreciso / 288

XII. Territórios e fronteiras do guarani de papel à construção de um campo de saber sobre os indígenas

M. Cristina dos Santos / 291

Visão dos indígenas sobre sua história / 293
Os indígenas marcam seus territórios nos mapas / 295
Terra, território e fronteiras: política e cultura / 298

XIII. Fantasmas das brenhas ressurgem nas ruínas: mbyá-guaranis relatam sua versão sobre as Missões e depois delas

José Otávio Catafesto de Souza, José Cirilo Pires Morinico / 301

Demandas dos mbyá-guaranis em São Miguel: direitos originários sobre a
Tava Miri / 305
São Miguel Ta’anga Tava Miri: as ruínas enquanto imagem
perecível da morada dos deuses / 312
Os mbyá-guaranis narram suas histórias míticas / 317

XIV. Os kuérys e as redes de sociabilidade mbyá-guaranis

Valéria S. de Assis / 331

Teko’a e o’o: a morfologia das aldeias / 334
Os kuéry: os grupos locais / 338
Retarã: os parentes / 342
Alianças e casamentos / 343
Po’u/visitação: momento privilegiado para as trocas / 348
A circulação das crianças / 353
As festas para atrair os afins / 357
Em busca dos afins / 359
Socialização com o natural e o sobrenatural / 365

XV. Dualidade, pessoa e transformação: relações socio-cosmológicas mbyá-guaranis das aldeias em Estiva, Cantagalo e Itapuã

Maria Paula Prates / 369

Contexto etnográfico: as aldeias, as relações cotidianas / 371
Ritual funerário: as almas, o corpo e a pessoa / 376
As mulheres, as narrativas: mito, pessoa e corpo / 389

VI. A escola indígena para os guaranis: novos caminhos para o diálogo intercultural

Vanderlise Machado Barão / 405

Escola em crise / sociedade em mudança / 410
A perniciosa pedagogia religiosa / 412
A instituição escolar para os mbyá-guaranis / 414

XVII. Arte rupestre

Lizete Dias de Oliveira / 419

Arte rupestre no Brasil / 423
A arte rupestre interpretada como ícone / 425
A arte rupestre interpretada como índice / 428
A arte rupestre interpretada como símbolo / 429
Arte rupestre no Rio Grande do Sul / 431
Sítio Arqueológico Pedra Grande / 433
Arte rupestre e semiótica / 442

XVIII. O bom e o mau selvagem na imprensa

Cíntia Régia Rodrigues / 445

O Correio do Povo – Um Jornal informativo / 452
A questão do silêncio: as populações nativas nos jornais sul-rio-grandenses de 1884 a 1910 / 453
O bom e o mau selvagem na imprensa sul-rio-grandense / 454
Índios denunciam abusos dos colonos e buscam auxílio / 455
O mau selvagem na imprensa sul-rio-grandense / 458
A Coluna: “Para Impressionar o Indígena” / 462
A Pharmacia do Indio / 463

XIX. Política/ação anti-indígena de Leonel de Moura Brizola

Ligia T. Lopes Simonian / 469

Colonialismo, populismo, políticas públicas, expropriação de
terras indígenas e resistência/movimentos indígenas / 472
Políticas e ações expropriatórias de terras indígenas no
Rio Grande do Sul – trajetórias mais que seculares / 476
A governança de Leonel de Moura Brizola e as terras indígenas / 480
Brizola e a expropriação das terras indígenas  e as lutas
para recuperá-las  / 486
Expropriação e utopia indígena / 494

XX. Territorialidades indígenas e hidrelétricas

Carlos Eduardo N. de Moraes / 497

A historicidade do setor elétrico / 500
A consolidação do setor elétrico / 501
A Eletrobrás e suas subsidiárias / 503
O Projeto Uruguai / 504
Uma nova diretriz no setor: as privatizações / 505
A Análise Ambiental Integrada da bacia do rio Uruguai / 509
Hidrelétricas e povos indígenas  / 510
Territorialidades no sul do Brasil e a ameaça das UHEs / 514
Os kaingangues / 518
Cosmografia e desenvolvimentismo / 520
Desrespeito à autodeterminação indígena / 521

Referências
Fontes documentais manuscritas e impressas / 525
Fontes bibliográficas e digitais / 530
Os autores / 553

Coleção História Geral do Rio Grande do Sul:

Volume 1 Volume 2 Volume 3 -
Tomo I
Volume 3 -
Tomo II
Volume 4 Volume 5
Colônia Império República - República Velha 1889-1930 República - República Velha 1889-1930 República -
Da revolução de 1930 à ditadura militar (1930-1985)
Povos Indígenas

 

 
 

 

   
   
      


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