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Com a caneta na mão - Ideias e ações de um ortopedista engajado

Autor: Osvandré Lech
Págs.: 500
Edição: 1ª
Formato: 18x23 cm
Idioma: Português (passagens em inglês)
Lançamento: 2009
ISBN: 9788589769662

 

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Texto de orelha

Este livro agrupa em 14 capítulos os principais textos de Osvandré Lech e textos escritos em parceria com outros autores e contabiliza cerca de 30 anos de produção de ideias e ações. Não estão aqui reproduzidos os textos científicos, publicados em revistas e livros.

O conjunto de textos impressiona pela versatilidade, onde o autor expõe de maneira franca e direta as suas opiniões sobre o cotidiano médico e não-médico, assim como relatos de algumas viagens, homenagens póstumas a pessoas queridas.

Na área ortopédica, Osvandré reúne textos sobre suas contribuições na cidade, no estado, e no país, mantendo sempre a mesma objetividade e ética.

“Mão”, “Ombro” e “Reabilitação” são capítulos dedicados ao seu envolvi-mento com estas especialidades que nortearam a sua vida profissional. Dois congressos marcaram de forma significativa a vida institucional do autor:  o mundial de ombro e cotovelo (10th ICSS) de 2007, e o brasileiro de ortopedia e traumatologia (40ºCBOTchê) de 2008.

Uma numerosa coleção de “editoriais, apresentações, prefácios e posfácios” mostra de forma indelével o fascínio que a produção de livros exerce no seu dia-a-dia.O capítulo 15, entitulado “Ensinando a pescar”, leva à reflexão ao revelar o estímulo de pensar e escrever, sempre sob forma lúdica, dos filhos Graciela e Leonardo. 

Este livro transporta o leitor pelos mesmos caminhos e inquietações  percorridos  por Osvandré Lech, um ortopedista engajado em causas que julgou e julga importantes.

Holding a pen - ideas and mission of an orthopaedic surgeon

Harold E. Kleinert

Cirurgião de mão e educador norte-americano

Give a man a fish and you satisfy his hunger for a day.

Teach him how to fish and you satisfy his hunger for a lifetime!

Teachers, who act as repositories of knowledge and transfer it to their students, play a vital role in society. They ensure that knowledge gleaned over the ages passes on to future generations while at the same time providing a source of livelihood for their students. Dr. Osvandré Lech, whom I have had the pleasure of knowing for 25 years, is one such teacher. Osvandré has dedicated a considerable portion of his time to daily teaching many young and upcoming surgeons. He has also done this through talks, lectures and most importantly through his writings, which are considerable.

I met Osvandré for the first time when he visited us in Louisville as an young orthopaedic surgeon back in 1982, through the Rotary International Scholarship program. This initial experience in Louisville appears to have kindled his interest in hand surgery for he soon returned to Louisville to pursue a year-long Fellowship in Hand and Microsurgery in 1983. He successfully completed his fellowship at the amazingly young age of 26 and then returned to his native country of Brazil to commence practice in upper extremity surgery. Since then I have watched Osvandré’s meteoric rise in the medical corridors of his nation. He has been the President of several societies and has also held prestigious posts in the academic echelons of Brazilian and South American upper extremity surgery.

Osvandré is one of those few individuals who wield the pen and the scalpel with equal skill. He has developed many new surgical techniques and has ensured their posterity with the brilliance of his pen. He has authored numerous articles and textbooks directed at all levels of health care, from students to practicing specialists. He is the editor of many peer reviewed mecical journals.

All these skills and experiences, from inside and outside the medical field, have gone into the creation of this present book which represents a collection of his past articles, thoughts, actions, and experiences. I am certain that these chronicles of Osvandré’s journey through life will serve as a valuable guide to all those interested in learning from an experienced thinker. Students can glean priceless pearls of wisdom by learning what one can expect to achieve in the field of upper extremity surgery. Experienced surgeons who read the book will in all certainty recognize many familiar experiences that they too may have been through during their respective careers, in addition to obtaining Osvandré’s insight.

It gives me immense pleasure to write the foreword to this work of Osvandré. I have always believed that a good student is one who surpasses his teachers and Osvandré with his numerous achievements has certainly done so. I feel great pride that one of my former students is an acknowledged teacher and exponent of the field of hand and shoulder surgery. I wish Osvandré and this book all the best.

Prefácio

Moacyr Scliar
Médico e escritor, membro da Academia Brasileira de Letras

O mínimo que se pode dizer do doutor Osvandré Lech é que ele é um verdadeiro dínamo profissional e cultural, daquelas pessoas que não se restringem ao campo de sua especialidade, mas que procuram alargar, mediante o estudo, a observação, a reflexão, os seus horizontes e a sua visão de mundo. O dr. Lech é um notável ortopedista, mas é muito mais do que isto. Ele pensa os aspectos técnicos e organizacionais da medicina, como se pode constatar em vários artigos desta coletânea e vai mais além, especulando sobre as raízes filosóficas e existenciais da prática médica. Vejam, por exemplo, o que ele tem a nos dizer da mão (que deve ter examinado e operado centenas ou milhares de vezes): “A mão é identificada como um importante componente da anatomia humana. Sua função e estrutura são únicas, incapazes de serem reproduzidas. A mão simboliza, através do desenvolvimento da humanidade por antropologistas, anatomistas, filósofos,médicos e artistas. Em várias culturas, mão é o sinônimo de comunicação. Ela participa das expressões de carinho,violência, amizade, fragilidade, oração, ameaça etc. As atividades comuns da vida diária, tais como vestir, lavar, comer, são dependentes da habilidade manual. A mão pertence exclusivamente ao homem. Sensibilidade e movimento transformaram-no do mais fraco ser da defesa natural ao comandante da natureza animada e inanimada.” O que temos aqui é uma amostra do humanismo médico, daquela cultura que era parte integrante da formação profissional do passado. Deslocada pelo viés científico e tecnológico, ela está, contudo, voltando – e o dr.Lech nos dá uma boa contribuição neste sentido. Num outro plano, ele se preocupa com a dimensão social da Medicina: “Num país com pobreza explícita, vejo a maioria dos terapeutas (e cirurgiões) tratando somente a melhor fatia social da população. Ledo engano, pois estamos apenas perpetuando a nossa condição de terceiromundista. A nossa contribuição social deve existir de alguma forma, durante algum período do dia. Sem aceitar as condições impostas pelo governo que nunca quis assumir o lado “social” da saúde (é só avaliar as desproporções entre a rede Sarah e os Hospitais Públicos), devemos auxiliar o cidadão realmente necessitado.”

E, ao lado do médico, temos o cidadão atento, o cidadão que examina com olhar crítico o cenário brasileiro e que nos diz: “As emissoras de televisão implantam um verdadeiro imperialismo cultural em nosso país. Muito pouco é produzido aqui. Quase tudo é importado dos EUA e, pasmem, México. Já se fala de “mexicanização da cultura brasileira!” Não se pode, no entanto, menosprezar os esforços de mostrar a cultura brasileira, seus recantos magníficos, sua gente e seus costumes. Isto tem sido feito, porém de forma tímida ainda.”

Mas o dr. Lech não é só o médico, não é só o observador da cultura. Ele é, como o sabem todos que com ele convivem, um ser humano afetivo, amável, dedicado – inclusive à sua Passo Fundo. O dr. Lech que nos diz: “Mesmo com inúmeros convites para trabalhar e pesquisar em centros médicos importantes, optei por Passo Fundo, minha cidade natal, para criar a minha família e auxiliar no progresso dela.” Por tudo isto é importante ler o dr. Lech. Importante e gratificante.

Um presente para os meus 50 anos

Osvandré Lech

Gemas não podem ser polidas sem fricção.
Homens não podem ser aperfeiçoados sem provas.

Provérbio Chinês

A data do meu aniversário estava se aproximando e passei a me perguntar o que, afinal, eu gostaria de ganhar de aniversário. Eu não daria valor para aqueles presentes típicos, exceto as garrafas de vinho de boa procedência. Um churrasco ou uma festa tem sempre a chance de não reunir as pessoas que realmente queremos junto de nós, especialmente se ela for programada para o final de janeiro, em pleno verão. Uma viagem inesquecível para um lugar paradisíaco também não acrescentaria muito, pois sempre me entusiasmei e realizei várias delas, onde pude aprender muito pelo convívio com as pessoas destes diferentes lugares que pensam diferente de mim. Por isso, a resposta foi bem simples de ser obtida: eu queria ganhar um livro escrito por mim mesmo. Não se trata de egocentrismo. Apenas de organização. Escrevi muito ao longo da minha vida. Na adolescência achava “mais prático” escrever do que conversar. Foram milhares, literalmente milhares de bilhetes, cartões, cartas, lembretes, resumos. Este material está perdido, sem chance de resgate. Na vida adulta, dediquei o melhor dos meus esforços e tempo para a educação médica continuada através de uma lista de publicações científicas em forma de artigos, capítulos, e livros, que foram publicados no país e no exterior. Este material é facilmente localizável pelos atuais mecanismos de busca eletrônica. No entanto, existe uma quantidade significativa de documentos escritos especialmente nos últimos vinte anos que demonstram a minha opinião sobre determinados fatos, ou meu engajamento nas causas que julguei importantes. Este material certamente se perderá se não for devidamente reunido e catalogado. Portanto, este livro é a organização de todo este material que já estava se extraviando naturalmente. Ele é constituído de crônicas e opiniões sobre diferentes assuntos do dia-a-dia de um cidadão comum, prefácios, apresentações e posfácio de livros, anotações de algumas viagens, obituários de pessoas que adorei ter conhecido ou convivido, documentos sobre a minha participação em algumas das instituições a que ofereci o meu esforço – ao IOT de Passo Fundo, à ortopedia Gaúcha, à ortopedia Nacional, à cirurgia da mão, à cirurgia do ombro, à reabilitação.

Este livro parecerá uma colcha de retalhos para o leitor, mas não o será para mim, o autor, que lerá isto tudo como se fosse um filme visto pela segunda vez, agora em passo rápido (“fast forward” na linguagem eletrônica).

Completar 50 anos é como subir num morrete. Com um pingo de inteligência e perspicácia será possível contemplar os dois lados da vida: 1) o que já passou – e reviver lembranças boas ou más, tirando daí as mais belas lições de vida: 2) o que está por vir – sem nenhuma intenção clarividente, tenho hoje melhores condições de direcionar a minha vida para aquilo que julgo mais seguro, importante, necessário, justo, ou prazeroso. Esta é a idade de melhor controle na vida. O fato de ter completado 50 anos não me trouxe qualquer sentimento de envelhecimento ou perda. Tentei dar de volta para a sociedade mais do que recebi dela. Esta é a grande realização daqueles que estão, de fato, envelhecendo. Isto pode ser feito de várias maneiras. Não precisa ter eloquência nem liderança. Atos simples e anônimos do dia-a-dia de pessoas igualmente simples ajudam mais do que se possa imaginar.

Segui os meus instintos de sobrevivência e conquista, sem nunca me afastar do justo e do equilibrado. Por isso valorizo a citação da desdentada Graciela que, aos 7 anos, escreveu uma citação (ver na página seguinte) e disse “Para ajudar o teu livro, papai!”.

Talvez tenha errado mais do que acertado, mas tentei acertar mais do que errar. Por isso nunca me esquivei de lutar. Dia após dia. Valorizo cada vez mais o provérbio chinês citado no início deste texto.

Este livro não é uma autobiografia disfarçada. Quem me conhece bem sabe que se trata de “excesso de organização” transformado em livro, uma das minhas paixões.
Todos os nomes de pessoas então grifados em negrito. A vida não é uma ilha; na prática é uma movimentada avenida por onde transitamos. É inegável a influência que as pessoas exercem umas nas outras. Grifar seus nomes é também uma forma de homenageá-las. Este livro foi organizado para as pessoas que saberem valorizá-lo. Como você.

Sumário

Prefácio  / 7
Holding a pen – Ideas and mission of an orthopaedic surgeon / 9
Um presente para os meus 50 anos  / 11
Um presente para os meus... 53 anos / 13
1.   Opinião não-médica  / 29
2.   Viagens / 59
3.   Obituário  / 81
4.   Opinião médica / 109
5.   Ortopedia de Passo Fundo / 147
6.   Ortopedia gaúcha / 191
7.   Ortopedia nacional / 235
8.  40º CBOTchê / 269
9.  Editoriais, apresentações, prefácios, posfácios / 325
Caderno de imagens / 385
10. Mão / 385
11. Ombro / 429
12. 10º ICSES / 469
13. Reabilitação / 489
14. Ensinando a pescar / 499
15. Encontre-se aqui!  Índice remissivo / 503

 
 

 

   
   
      


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